quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Os Adventistas não são os únicos a defenderem a perpetuidade da Lei dos 10 Mandamentos

Há aqueles que pensam que os Adventistas estão sozinhos na defesa aos 10 mandamentos. Existem muitos Pastores e líderes evangélicos que como os adventistas, também defendem a lei de Deus como consta na bíblia. Querido leitor, seja você de qual for a religião, para não dizerem por ai que isso é coisa de Adventista, gostaria que passe seus olhos sobre as declarações abaixo e se possível até mesmo copia-se e repassa-se a muitos outros.
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Vejamos um registro bem parcial do que grandes pensadores evangélicos do passado e do presente ensinaram sobre a validade e vigência do Decálogo na era cristã. C. H. Spurgeon, grande pregador e comentador batista, analisa o argumento de que os princípios da “lei áurea” (“amar a Deus sobre todas as coisas” e “amar o próximo como a si mesmo”) seriam derrogativos, substitutos do Decálogo, como sustentado em geral por alguns. Vejamos:
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“Uma tal observação implica falta de meditação e experiência. Esses dois preceitos (amor a Deus e amor ao próximo) abrangem os dez, em seu mais amplo sentido, não podendo ser considerados exclusão de um jota ou til dos mesmos. Quaisquer dificuldades existentes nos mandamentos são igualmente encontradas nos dois, que lhes são a súmula e substância. Se amais a Deus de todo o vosso coração, torna-se-vos preciso observar a primeira parte; e se amais ao próximo como a vós mesmos, precisais observar a segunda” – The Perpetuity of the Law of God [A perpetuidade da lei de Deus], pág. 5.
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O teólogo batista Thomas P. Simmon, escreveu: “A essência da Lei de Deus é amar a Deus supremamente e aos outros como a si mesmo”. – Um Estudo Sistemático de Doutrina Bíblica, pág. 190.
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O autor batista Broadus transcreve o pensamento de outro autor endossando-o ao este dizer: “É coisa perigosa, em doutrina ou prática, anular o menor dos mandamentos de Deus, ou diminuir a sua extensão, ou enfraquecer as obrigações que eles impõem”. – J. Broadus, Comentário do Evangelho de S. Mateus, Vol. I, pág. 173.
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E temos Billy Graham citando Wesley sobre os Dez Mandamentos:
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“A exemplo de Wesley, sinto que deva pregar a lei e o juízo antes de pregar a graça e o amor. . . . Os dez mandamentos . . . são as leis morais de Deus para a conduta das pessoas. Alguns pensam que eles foram revogados. Isso não é verdade. Cristo ensinou a lei. Eles ainda estão em vigor hoje. Deus não mudou. As pessoas é que têm mudado. . . . A Bíblia diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Os Dez Mandamentos são um espelho para nos mostrar como ficamos aquém em preencher os requisitos de Deus”. – Sermão em Times Square, citado em George Burnham e Lee Fisher, Billy Graham and the New York Crusade (Zondervan Publ. House, Grand Rapids, Mich.), pp. 108 e 109.
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E o pentecostal e autor de muitos livros de instrução teológica, Pr. Harold J. Brokke, diz: “Nós não podemos compreender a salvação sem entender a lei de Deus. . . . Deus revela Sua vontade, no tocante ao procedimento do homem, por meio dos mandamentos que lhe apresenta. . . . O propósito da lei é fazer com que os homens sintam sua necessidade de Jesus Cristo e do Seu evangelho de perdão. . . . Pela lei vem o conhecimento do pecado. Os homens precisam de buscar a Deus, reconhecendo-se pecadores, ou seja, criaturas que sabem ter desobedecido a lei e o governo de Deus, reconhecendo-se verdadeiros inimigos do próprios Deus pelo desrespeito às Suas leis”. – Op. Cit., págs. 14, 15, 16 e 17.
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Por seu turno, concordando de que a lei de Deus é para o benefício do homem, o Pr. Carlo Johansson declarou o seguinte:
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“O decálogo—fundamento do pacto e o mais essencial da lei, como também a condição para vida e felicidade”.--Op. Cit., pág. 116.
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Mais uma vez o Pr. Boyer nos apresenta aquilo que tem aprendido de Deus, em anos de estudo da Palavra, e define a divisão didática da lei em “moral”, “cerimonial”, etc:
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“Algumas pessoas dão ênfase à distinção entre mandamentos ‘morais’ e mandamentos ‘cerimoniais’. As exigências ‘morais’ são aquelas que em si mesmas são justas e nunca podem ser revogadas. Ao contrário, as leis ‘cerimoniais’ são aquelas sobre observâncias, sobre o cumprimento de certos ritos, por exemplo: os mandamentos acerca dos holocaustos e o incenso. . . . As leis ‘cerimoniais’ podem ser abrogadas na mudança de dispensação, mas não as leis ‘morais’. É certo que existe tal distinção”. – Marcos: O Evangelho do Senhor, págs. 38 e 39.
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E o Pr. Antonio Gilberto, também da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, confirma: “A parte moral da lei é eterna e universal”. – Manual da Escola Dominical, pág. 86.
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Por seu turno, o Pastor Nilson do Amaral Fanini, pregador do programa de televisão “Reencontro”, escreveu o seguinte no seu livro Dez Passos Para Uma Vida Melhor, págs.18 e 19: .
“Se quisermos viver em paz com Deus e com o nosso próximo devemos, então, observar o Decálogo. . . . Devemos obedecer não por medo mas por amor. Precisamos observar as leis divinas tais quais elas são e não acomodá-las de acordo com as tendências da época, esquecendo ou comprometendo as leis divinas que regem a conduta moral”.
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O Dr. George Eldon Ladd, teólogo de renome, batista, opina:
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“Está claro que a Lei continua a ser a expressão da vontade de Deus para a conduta, mesmo para aqueles que não estão mais sujeitos à lei”. – Teologia do Novo Testamento, pág. 473.
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Assim, como podem ver, além das históricas Confissões de Fé da cristandade protestante que os novidadeiros do dispensacionalismo buscam ignorar e passar por cima, há grandes pensadores e respeitados teólogos e autores cristãos que entendem a validade e vigência dos Dez Mandamentos como regra de conduta cristã, bem como a divisão da legislação divina em “lei moral” “cerimonial”, “civil”, etc.
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O fato é que os que para combater o sábado recorrem a essa “escola dispensacionalista anti-sabatista” de argumentação julgando estarem tomando uma posição antiadventista, na verdade defendem pontos de vista antibatistas, antipresbiterianos, anticongregacionais, antiluteranos, antiepiscopias, antimenonitas. . . Estas igrejas através de seus próceres do passado e do presente, bem como de seus documentos de expressão consensual de fé e prática sempre ensinaram que:
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a) A lei universal e eterna de Deus é expressa para o homem no Decálogo que segue sendo a norma de conduta cristã.
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b) A lei divina caracterizava-se por preceitos morais, cerimoniais, civis, etc., sendo que os de caráter cerimonial, prefigurativos, findaram na cruz, enquanto a lei moral prossegue.
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c) Dentro do Decálogo, o seu 4o. mandamento, sobre o dia de repouso, princípio procedente da Criação do mundo, continua requerendo dos cristãos a dedicação a Deus de um dia de 24 horas sem atividades de caráter recretivo ou secular.
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Participe do Foro Adventista

6 comentários:

Gospeldow disse...

Desculpe meu irmão criei um blog e peguei muita coisa do seu.
É muita coisa interessante,que pode salvar vidas. Obg!!

Romeu Carlos Araújo disse...

caro adventista.
o cristao foi morto pela lei.
e estando morto pela lei, ele esta morto para a lei.
entao como observar a lei depois de morto?

FÁBIO ANDRE DE ALMEIDA disse...

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Unknown disse...

A palavra nos afirma: a lei é santa, o mandamento santo justo e bom.
Pode porventura, algo que é santo justo e bom ser substutuido. Como diz o apóstolo, de modo nenhum. Infelizmente falsos profetas se vestem de ovelhas para trazer o engano e a dúvida, porém não passam de lobos devoradores...
Gostei muito legal ver que mesmo muitos que não são adventistas reconhecem a autenticidade dos dez mandamentos.

Anônimo disse...

Relacione e reflita!


28 E esteve ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites;
não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.
29 E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai trazia as duas tábuas do testemunho em suas mãos, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que falara com ele.
30 Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele.
31 Então Moisés os chamou, e Arão e todos os príncipes da congregação tornaram-se a ele; e Moisés lhes falou.
32 Depois chegaram também todos os filhos de Israel; e ele lhes ordenou tudo o que o SENHOR falara com ele no monte Sinai.
33 Assim que Moisés acabou de falar com eles, pôs um véu sobre o seu rosto. (Ex.34,28 a 33)

Com:
3 Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
5 Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
6 O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.
7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
8 Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
9 Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
10 Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
11 Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.
12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
13 E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
15 E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
16 Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
17 Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. (IICo.3,3 a 18)

Sombra das coisas futuras, mas o corpo é Cristo (CL 2.17)

A Paz de Cristo

Anônimo disse...

Relacione e reflita!


28 E esteve ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites;
não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.
29 E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai trazia as duas tábuas do testemunho em suas mãos, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que falara com ele.
30 Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele.
31 Então Moisés os chamou, e Arão e todos os príncipes da congregação tornaram-se a ele; e Moisés lhes falou.
32 Depois chegaram também todos os filhos de Israel; e ele lhes ordenou tudo o que o SENHOR falara com ele no monte Sinai.
33 Assim que Moisés acabou de falar com eles, pôs um véu sobre o seu rosto. (Ex.34,28 a 33)

Com:
3 Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
5 Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
6 O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.
7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
8 Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
9 Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
10 Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
11 Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.
12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
13 E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
15 E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
16 Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
17 Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. (IICo.3,3 a 18)

Sombra das coisas futuras, mas o corpo é Cristo (CL 2.17)

A Paz de Cristo